Caminhos diversos: sob os signos do cordel
ilustrações: Jô Oliveira
Global Editora: São Paulo, 2008, 1° edição
"Neste livro, Costa Senna mistura as temáticas tradicionais da literatura nordestina, a sátira, a poesia religiosa e a crítica social, com a lida diária da metrópole, criando uma literatura que deve ser apreciada em voz alta, a plenos pulmões, como se estivéssemos na praça ouvindo os cantadores e sua fala cantada ou canto falado.
Esta antologia selecionada por Marco Haurélio oferece ao leitor as várias faces da obra de Senna. Graças à musicalidade e inventividade de seus poemas, esse peregrino da cultura popular é um dos autores de cordel mais atuantes de sua geração. E, como dizem os poetas nordestinos, 'não gostar deste cordel é mais difícil que encontrar pelo em cobra' ".
O rabo da raposa
ilustrações: Murilo Silva
Editora Claridade: São Paulo, 2009, 1° edição
"Era uma vez uma raposa que se julgava muito esperta e nunca havia perdido uma aposta. Até que um dia ela encontrou um rival à altura: o gato. Os dois disputarão uma corrida, e quem perder ficará sem o rabo".
Veja mais ilustrações do livro em:
Viagem ao centro da Terra em cordel
ilustrações: Cristina Carnelós
coleção: Clássicos em cordel
São Paulo: Nova Alexandria, 2009, 1° edição
"Viagem ao centro da Terra, clássico da ficção científica escrito por Júlio Verne, é mais um grande título da Coleção Clássicos em Cordel. A descoberta de um velho pergaminho é o ponto de partida para a aventura, que tem início num vulcão adormecido:
O caminho ia ficando
Cada vez mais perigoso,
Parecia ter elástico
Aquele chão fadigoso,
O vento nos açoitava
Com seu sopro impiedoso.
Este é o convite do poeta Costa Senna para você também fazer parte desta expedição repleta de emoção e perigos"
O casamento da Chapeuzinho Vermelho com o Pequeno Polegar e mais 2 histórias
Anita Garibaldi editora: São Paulo, 2006
Neste trabalho estão reunidos dois textos em cordel - Criança, que bicho é este? e O casamento da Chapeuzinho Vermelho com o Pequeno Polegar -, além de um conto popular adaptado pelo poeta - O rabo da raposa.
Meu milhão de amigos
São Paulo: editora independente, 1998
Alinhando a construção poética nos moldes do cordel à lembrança de pessoas queridas, Costa Senna em seu Meu milhão de amigos presta uma homenagem literária a todos/as aqueles/as que passaram por sua vida deixando lembranças atemporais.
O doido
São Paulo: Paulinas, 1996
"Por que me chamam de doido?"
"Porque tenho consciência que o mundo foi criado para todos e ainda não entregaram a parte que me cabe. Quero casa para guardar o meu corpo, para abrigar meu filho e a mulher amada. Quero terra para cavar um poço e semear o pão. Sou doido por aquele mundo que a Força Divina nos presenteou. A estupidez humana roubou de si mesma o direito a um destino melhor. Sou doido pelo fim da fome, da guerra e de todas as injustiças que plantam ódio entre nós. Crianças, mulheres e homens, confesso que sou doido por acreditar que a justiça e a paz ainda se abraçarão. Sou doido por uma terra para todos e uma vida livre, cheia de paz, alegrias e amor. Para mim, para vocês e para todos os povos do mundo"
Costa Senna
O livro fez parte do catálogo da editora Paulinas para a feira de livros
de Frankfurt de 1996
É outra história
"O livro É outra história chega em boa hora. Os quinhentos anos de ´'História oficial' do Brasil convidam-nos a refletir sobre o nosso conturbado passado histórico, onde predominaram a escravidão e o genocídio. E o melhor de tudo é que a presente obra não traz o discurso pedante de similares.
É poesia em estado puro. Poesia ao alcance de todos, fazendo-nos pensar que o popular não precisa ser vulgar. Prova de que Costa Senna não perde de vista o seu público. Público este conquistado nas incontáveis apresentações que faz pelo Brasil vestindo a sua roupa de saltimbanco. Ao seu 'Milhão de amigos' o ator, humorista e poeta e cantador de histórias oferece este trabalho. O futuro reserva novas provocações. Mas isso, caro leitor, é outra história"
Marco Haurélio
O raulseixismo
"O Raulseixismo é um verdadeiro coquetel literário, lhe proporcionando diferentes viagens. Fiz das tripas coração para realizar mais este objetivo, afinal sou simplesmente um poeta e nunca tive a pretensão de ler e guardar sob o travesseiro aquela Bíblia: O marketing de como guardar dinheiro. O meu desejo maior é divulgar os que se dedicam de corpo e alma em prol desta filosofia e ainda são ignorados em jornais, revistas, livros, fanzines e outros veículos de comunicação.
Seria para mim prazer absoluto tirar do anonimato aqueles que escrevem, cantam, colecionam, divulga, escutam Raul Seixas. Cada um faz o que quer; isto é a lei da vida. Sou defensor do coletivismo pois vi pelos corredores do meu cotidiano, homens tentarem marchar sozinhos e morrerem afogados no imenso mar de suas ambições"
Costa Senna
Raul Seixas - o trem das sete
O trem das sete chega na estação para buscar aqueles que querem viajar. Não precisa passagem nem mesmo bagagens para embarcar neste trem. São sete viagens, sete autores à procura de um personagem, sete visões de uma mesma personalidade multifacetada: Raul Seixas.
Este é o trem que vem de longe trazendo a chama do Novo Aeon.
Quem vai ficar? Quem vai partir?